O impacto será total nos próximos 20 anos. A companhia citou, em
comunicado, essa tendência como sendo o coração de pesquisas intensas
que permite, no mínimo, uma previsão do tempo mais precisa. "Com tal
desenvolvimento, os danos climáticos, como a destruição causada por
furacões e outros desastres naturais, podem ser minimizados
significativamente. A supercomputação também terá grande impacto no
desenvolvimento socioeconômico mundial”, indicou o material.
Primeiro é preciso entender o contexto da coisa toda. Hoje com capacidade de processamento equivalente ao cérebro de um rato, computadores atingirão o poder do cérebro de seres humanos em 2029, segundo alertada dado por Marcio Cyrillo, que se apresentou no TEDxFiap no início de novembro. Formado em física, Cyrillo hoje é gerente do Mobile Studio da Ci&T em Nova York. Durante o TEDxFiap, ele deu exemplos de supercomputadores atuais, como o K, com capacidade de 10,5 petaflops, e do Titan, que surpreendeu com sua capacidade superior a 20 petaflops. No futuro, chips 3D serão mil vezes mais rápidos do que os atuais. E as perspectivas de combinações como essas são aterradoras. “Em 2029 vamos construir softwares que funcionam como cérebro. Entenderemos tão bem o cérebro que poderemos criar implantes e aprender coisas instantaneamente”, previu.
Estima-se que até 2027, a supercomputação irá desempenhar um papel no desenvolvimento de energia limpa ilimitada, permitindo a fissão nuclear limpa através de reatores termonucleares que poderiam produzir três a quatro vezes mais energia que uma usina de energia nuclear, sem gerar resíduos nucleares radioativos.
Já no campo da medicina, os supercomputadores são usados corriqueiramente para pesquisar o potencial de regeneração, que deve eliminar permanentemente diversas doenças, curar os efeitos de envelhecimento e prolongar a expectativa de vida dos seres humanos. Especialistas preveem que, até 2025, a medicina regenerativa permitirá que partes do corpo humano que forem danificadas por doenças ou por ação de envelhecimento possam ser substituídas por novas estruturas, incluindo tecidos e órgãos, como coração e pulmões.
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