À medida que a Internet evoluiu para ser onipresente da vida moderna,
testemunhamos o aumento de uma série de transtornos mentais distintos
ligados diretamente ao uso da tecnologia digital. Até recentemente,
esses problemas, amenos ou destrutivos, não tinham sido reconhecidos
oficialmente pela comunidade médica.
Nomophobia
O que é: a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo
móvel. O termo “Nomophobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia”
(medo de ficar sem telefone móvel).
Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a
bateria do seu celular e não há tomada elétrica disponível? Para alguns
de nós, há um caminho neural que associa diretamente essa sensação
desconfortável de privação tecnológica a um tremendo ataque de
ansiedade.
A nomophobia é o aumento acentuado da ansiedade que algumas pessoas
sentem quando são separadas de seus telefones. E não se engane, pois não
se trata de um #FirstWorldProblem (problema de primeiro mundo). O
distúrbio pode ter efeitos negativos muito reais na vida das pessoas no
mundo todo. E é mais intenso nos heavy users de dispositivos móveis.
Síndrome do toque fantasma
O que é: quando o seu cérebro faz com que você pense que seu celular está vibrando no seu bolso (ou bolsa, se você preferir).
Alguma vez você já tirou o telefone do bolso porque o sentiu tocar e
percebeu depois que ele estava no silencioso o tempo todo? E, ainda mais
estranho, ele nem estava no seu bolso para começo de conversa? Você
pode estar delirando um pouco, mas não está sozinho.
Depressão de Facebook
O que é: a depressão causada por interações sociais (ou a falta de) no Facebook.
Os seres humanos são criaturas sociais. Então você pode pensar que o
aumento da comunicação facilitada pelas mídias sociais faria todos nós
mais felizes e mais contentes. Na verdade, o oposto é que parece ser
verdade.
O efeito Google
O que é: a tendência do cérebro humano de reter menos informação
porque ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.
Graças à Internet, um indivíduo pode facilmente acessar quase toda a
informação que a civilização armazenou ao longo de toda sua vida.
Acontece que essa vantagem acabou alterando a forma como nosso cérebro
funciona.
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